Eu sei que o amor não existe. Mas sempre tem aquele olhar disfarçado, quase envergonhado, que a gente dá dentro do ônibus; sempre aparece um sorriso que nos deixa sorrindo feito bobos; sempre surge alguém lendo o mesmo livro que você, ou cantando a sua música preferida... só pra gente ficar com aquilo na cabeça, com aquela vontade imediata de saber se é mesmo somente uma música e um livro, ou se poderia, um dia, se tornar essa coisa que chamam de amor. Porque se amor for isso, então, talvez, sem ele, quem não exista seja eu.

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