"em algum momento você vai compreender que não precisa-se implorar amor
porque agora você tem implorado assim como implorei uns anos atrás, quando achava que me esticar para caber em alguém era o maior gesto que eu poderia ter ou o maior movimento que poderia entregar
mas você percebe, depois de um tempo, que todas as suas convicções acerca do que é amar se tornam pó e não servem mais para nada pois finalmente outra pessoa entrou na sua vida e te mostrou que não precisa ter sacrifico
não precisa ser dificultoso, não tem que doer
repete comigo: "meu relacionamento não precisa me doer"
o que pode te doer, a essa altura da vida, é o siso que tá crescendo
o universo pedindo para que você expanda suas ideias, pensamentos e caminhos
o universo te obrigando a ser um humano melhor para si mesmo e para o outro
pode te doer a fome, quando você sente muita saudade, quando está vazia de si
mas o amor, esse não
e demorou, bastante, até eu compreender que toda a minha entrega demasiada a outra pessoa, que resultava num autossabotamento e anulação de mim próprio, não era amor
era, talvez, uma ideia errada de tentar interpretar o amor como uma espécie de superdoação, mas que na verdade não tinha nada disso: como eu poderia doar amor pra alguém se em mim faltava-o
ou quase não existia?
eu acreditava há um tempo atrás que estava fazendo o correto ao supor que a outra pessoa tinha que me doar amor na mesma medida ou intensidade
e a partir daí surgia o conflito
e muitos outros conflitos partiam de mim, porque eu não conseguir enxergar que não existe possibilidade de amor em territórios quebradiços, quando deseja-se preencher o outro faltando em si mesmo
e eu faltava em mim
o que eu quero dizer, na verdade, é que precisamos parar de associar amor à súplica, a uma descaracterização do nosso "eu" por outra pessoa, qualquer que seja ela
que evitaríamos muito sofrimento e, também, associações equivocadas do que é amor
porque o amor não é, nem deveria ser doloroso, difícil ou algo assim"
porque agora você tem implorado assim como implorei uns anos atrás, quando achava que me esticar para caber em alguém era o maior gesto que eu poderia ter ou o maior movimento que poderia entregar
mas você percebe, depois de um tempo, que todas as suas convicções acerca do que é amar se tornam pó e não servem mais para nada pois finalmente outra pessoa entrou na sua vida e te mostrou que não precisa ter sacrifico
não precisa ser dificultoso, não tem que doer
repete comigo: "meu relacionamento não precisa me doer"
o que pode te doer, a essa altura da vida, é o siso que tá crescendo
o universo pedindo para que você expanda suas ideias, pensamentos e caminhos
o universo te obrigando a ser um humano melhor para si mesmo e para o outro
pode te doer a fome, quando você sente muita saudade, quando está vazia de si
mas o amor, esse não
e demorou, bastante, até eu compreender que toda a minha entrega demasiada a outra pessoa, que resultava num autossabotamento e anulação de mim próprio, não era amor
era, talvez, uma ideia errada de tentar interpretar o amor como uma espécie de superdoação, mas que na verdade não tinha nada disso: como eu poderia doar amor pra alguém se em mim faltava-o
ou quase não existia?
eu acreditava há um tempo atrás que estava fazendo o correto ao supor que a outra pessoa tinha que me doar amor na mesma medida ou intensidade
e a partir daí surgia o conflito
e muitos outros conflitos partiam de mim, porque eu não conseguir enxergar que não existe possibilidade de amor em territórios quebradiços, quando deseja-se preencher o outro faltando em si mesmo
e eu faltava em mim
o que eu quero dizer, na verdade, é que precisamos parar de associar amor à súplica, a uma descaracterização do nosso "eu" por outra pessoa, qualquer que seja ela
que evitaríamos muito sofrimento e, também, associações equivocadas do que é amor
porque o amor não é, nem deveria ser doloroso, difícil ou algo assim"
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