Já faz um tempo que eu não amo nada nem ninguém. É triste dizer isso, eu sei, mas realmente não consigo.

Não me importo com as pessoas como eu acho que eu deveria — e como algumas delas merecem. Tenho me visto um tanto insensível. Quando as pessoas à minha volta manifestam amor e carinho umas com as outras já interpreto aquilo como frescura; em alguns momentos chego a duvidar dos “eu te amo” trocados por elas.

Acho que eu deixei de acreditar no amor, assim como se deixa de acreditar em Papai Noel: com a frustração de ter sido iludido por algo que nunca existiu.

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